Lembro das primeiras vezes que me senti assim, quando pequena. Meu pai morava em Santa Cruz e, depois de passar o final de semana comigo, ele ia embora antes que eu acordasse. Então, sempre deixava um desenho e um bilhete de tchau preso na porta do guarda-roupa. Acordava com a ansiedade da despedida. Mesmo que ele recém tivesse ido, o aperto já estava.
Foi quando experimentei a sensação de saudade imediata. Esse tipo de saudade, que é o meu, não precisa de tempo nenhum pra acontecer.
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